Essa é a pergunta do milhão: para onde vai à esquerda? O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) busca responder ao enigma com a publicação de mais um livro, lançado em capa vermelha pela editora Contracorrente.

O parlamentar cumpre agenda nesta quinta-feira (7) no Recife, onde conversa com a juventude e militância na UFPE à tarde e, no começo da noite, participa do lançamento da publicação, com debate e momento para dedicatórias.

Ainda não li o livro, mas pretendo fazê-lo. Quero também estar presente nesta quinta (7) na Livraria do Jardim, na Boa Vista, a partir das 18h30. Contarei aqui como foi.

A publicação de Boulos, obviamente, não pretende responder com exatidão científica à pergunta que lhe dá nome. Até porque a política é um fenômeno social. Mas é uma provocação importante e necessária no Brasil do agora.

Nas palavras de Dilma Rousseff, Para onde vai a esquerda? é um chamado à ação. “Este livro é um chacoalhão necessário: Boulos convoca a esquerda a sair da defensiva, repensar estratégias e reconectar redes e ruas antes que seja tarde demais”, escreveu a presidente dos Brics.

Quem também comentou a obra foi Frei Betto, para quem o livro oferece “uma radiografia contundente da crise da esquerda, hoje atolada em distopia e necessitada de utopia”.

Guilherme Boulos é um dos quadros mais qualificados da política brasileira hoje. Não à toa, foi covardemente atacado na eleição para a prefeitura de São Paulo, ano passado. Caluniado por Pablo Marçal e, no segundo turno, insultado por Tarcísio de Freitas (Rep). 

O governador de São Paulo mentiu despudoradamente ao dizer que a polícia havia interceptado mensagens em que integrantes do PCC estariam indicando o voto em Boulos a seus liderados.

Boulos é jovem. Acabou de completar 43 anos, mas já é experiente na política. Por isso, merece crédito no trabalho de buscar responder ao desafio de Para para onde vai a esquerda?

Comprometo-me a escrever aqui sobre o que achei do livro.